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Nossa História

Como surgiu o Instituto  

Tudo começou em 2005… Os biólogos, Lourdes e Edson, que desde crianças adoravam animais e aventuras, se conheceram na faculdade de biologia e criaram o Bioventura Ecoturismo e Educação Ambiental, em São Paulo/SP, com a missão de promover o verdadeiro ecoturismo, aliando viagens no Brasil (Amazônia, Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica) e também no Chile, Argentina, Bolívia, África do Sul e Tanzânia.

Em 2016, o casal se mudou para Peruíbe, uma cidade litorânea na baixada santista no litoral sul do estado de São Paulo, cercada por Mata Atlântica preservada, um lugar já conhecido por eles, através de alguns trabalhos voluntários, cursos e expedições de ecoturismo. Montaram uma pousada voltada ao público ecológico, atuando com passeios também. Sendo iniciada a parceria com o grande amigo e guia local, tradicional caiçara, Dico e sua família, exímios conhecedores e nascidos na região.

Com a Pandemia de Covid-19, uma época muito difícil chegou, onde a pousada e a agência tiveram que parar as atividades por quase 3 anos. Como forma de sobreviver financeiramente uma das alternativas foi um projeto audacioso de pesquisa com onça-pintada e suas presas na Mata Atlântica, que Lu Ventura submeteu a várias universidades locais e foi aceito pela Universidade Metropolitana de Santos (UNIMES), e graças ao empenhado coordenador do curso de pós-graduação Prof. Dr. Milton Azedo “Tio Chico” e aos pesquisadores do Cenap/IcmBio, Prof. Dr. Ronaldo Morato e a Prof. Dra. Lilian Bonjorne de Almeida foi possível iniciar esse projeto.

Tanto Lu como Ed já haviam trabalhado com pesquisas há 15 anos, ela na Unifesp e ele no Instituto Biológico, mas não foi fácil depois de tanto tempo voltar a atuar com pesquisas. Porém o trabalho de anos no ecoturismo foi um grande aliado, a experiência com comunidades locais de vários países, com logística de campo, trilhas, diversos biomas, observação de fauna e a familiaridade com o comportamento dos animais fez com que tudo se encaixasse maravilhosamente bem, de tal forma que mesmo com o fim da pandemia ficou um sentimento de que a conservação era lugar deles e precisavam continuar com as pesquisas e ações pela fauna.

Esse sentimento ficou mais forte quando ainda na pandemia em 2020, aconteceram os grandes incêndios no Pantanal. Não pensaram duas vezes e com a ajuda do parceiro, biólogo e fotografo da natureza, Tiago Rodrigues, do sobrinho Matheus Bloch, na época acadêmico de veterinária, organizaram uma vaquinha online e conseguiram arrecadar em tempo recorde um grande valor para uma expedição emergencial ao pantanal para levar comida aos animais selvagens, que estavam morrendo devido as queimaduras e de fome. Foi nesta época que cogitaram em abrir uma ONG, chamada Instituto Bioventura.
Em 2023 foi oficializado o Instituto Bioventura CNPJ 51254960/0001-19.

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